data-filename="retriever" style="width: 100%;">Fotos: Pedro Piegas (Diário)
Matagal e pouca iluminação a noite, afasta os pedestres
A passarela às margens da BR-287, no Bairro Urlândia, foi planejada para trazer segurança para quem precisa ir de um lado para o outro da via. Embora a intenção seja nobre, na prática, poucas pessoas têm utilizado a passagem (segundo quem?) . E são vários os motivos.
A primeira coisa que se nota ao se aproximar do local, é o fato da vegetação alta que cerca os acessos. Segundo (acho que aqui faltou uma palavra), a passarela apresenta vários sinais de ferrugem e em alguns pontos, as grades de proteção estão corroídas e quebradas, o que forma um buraco que pode levar a uma queda de mais de 5 metros de altura. O terceiro fator só perceberemos a noite. A falta de iluminação no local. Fabiano Corrêa, 43 anos, é proprietário de uma borracharia e lavagem de carros, ao lado da passarela e comenta que durante a noite pessoas aproveitam da baixa luminosidade para se esconder ou usar drogas ilícitas:
- Além de ficar uma escuridão, há as árvores que quase fecham a passagem. Por isso muitas pessoas deixam de usar a passarela, principalmente nesses horários.
Corrêa também comenta que os próprios moradores da região se reúnem para contratar um serviço de corte de grama nas áreas da passarela.
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O Dnit informou que não tem como fazer a limpeza do local no momento, porque o governo ainda não liberou as verbas para manutenção para este ano. Também ressaltou que o projeto de duplicação da Travessia Urbana de Santa Maria prevê a recuperação total da passarela da Urlândia.
Apesar de o Dnit não ter um prazo exato para a conclusão da travessia, a expectativa era concluir totalmente a obra até o final de 2021. Devido ao atraso no repasse de verbas, é provável que a duplicação seja concluída somente em 2022. Até lá, a passarela deve ser recuperada.
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O empresário Arnildo Alvarenga, 55, é morador do bairro e observa que o descaso não é só por parte dos órgãos oficiais, mas que a população não dá o devido valor ao lugar. Ele lembra que anteriormente havia vários sofás jogados ao lado da passarela, além de outros descarte de lixos. Ele observa que como a maioria das pessoas não usam a passarela, elas se arriscam ao atravessar a faixa. Para Alvarenga a polícia deveria mobilizar o trânsito naquela área.
- Além das pessoas que atravessam a rodovia, os motoristas não a usam corretamente, cortam a frente um do outro, fazem o retorno no lugar errado e por vezes entram na contramão. O cuidado não precisa ser dobrado, é triplicado - conclui.
*Colaborou Gabriel Marques